Bate E Rebate

Ademilde Fonseca

De vez em quando é um bate e rebate, fóra uns beliscões,
Depois o choro é um consolo quase tolo, pra ganhar razões,
A zanga passa, ele sem graça vai pra praça até o romper da aurora,
Quando retorna me atiro nos seus braços, ele me consola,
Minha vizinha que coitada, já cansada de me aconselhar,
Diz que a vida é muita curta, pro amor que temos para dar,
E lhe garanto que o amor é bem mais forte, com judiação,
Tapa de amor não, acende mais a chama, lá no coração.

Confesso que a briga é ciúmes, parte de mim,
Eu quero, assim,
Meu ciúme é tanto, que as vezes quase me destrói,
Porém eu quero assim,
Já disse que pancada de amor não dói.

Meu ciúme é tanto, que as vezes quase me destrói,
Porém eu quero assim,
Já disse que pancada de amor não dói....

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