Márcia da Inácia

Achilla

Amar é ter coragem de abrir o peito pra o que a vida há de entregar
Viver é ter vontade de sentir o gosto amargo e doce que é se encontrar

A Inácia da Márcia, a Márcia da Inácia
A Inácia da Márcia, a Márcia da Inácia

Não sei se a vida é curta demais não
Nem é pra isso que eu costumo reparar, João
Eu olho pros mares, pros bares, altares e lares, lugares, colares, pras conchas do chão
Penso nas mulheres, na faca, na mala, na balsa, no álcool, na pele e no perdão
Lembro das cadeiras, certeiras, cartelas, cadelas, na ponta amarela do dedo da mão
Penso no engasgo do peito, no craque do jogo, no Vasco, na fumaça escondida e no balão
E olho pro céu lá no alto, duas estrelas de lado, miro e peço por proteção

Ah, a coragem da Márcia
Ah, a bondade da Inácia
Ah, a loucura da Márcia, faz graça na praça com a massa
Ah, junto com a fé da Inácia, na casa, na brasa, na cara e na raça

Amar é ter saudade de sentir no peito o passo do coração
Cantar é ter vontade de sentir de novo compasso forte em forma de canção

Tracker

All lyrics are property and copyright of their owners. All lyrics provided for educational purposes only.