Ponte Pro Mar

A Trupe Poligodélica

Não hesitei em ser um canal
Pros versos que vêm do sopro de Deus/
Dos ventos do mar,
Das coisas que eu não consigo explicar/
Eu sou um canal. De versos não meus/
Quem sabe onde foi dar adeus
Os versos que foram com o mar?
Será que aprenderam a nadar?
Será que afogaram no breu
Se era pra ser, então vá -
Não sou dono seus/
Quem dirá/ Ser dono de mim;
Sabe lá, que planos tem Deuses pra eu.
Será ser a luz no pós breu?
Será ser poeta do mar?
Será ser alguém que eu não sei?
Eu sou um canal.

De versos não meus,
Das coisas que eu não consigo explicar/
É um sopro de Deus – Dos ventos do Mar.
Eu sou um canal.

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