Dia de São Nunca (part. Sander Mecca)

Zeca Baleiro

No dia de São Nunca eu voltei pra ela
Com o rabo entre as pernas, sem dar nem um pio
Me lembro que era fevereiro, dia 30
Chovia canivete e a vaca tossiu

Naquele dia a porca até torceu o rabo
Eu mordi a língua, fui à Penha a pé
Também bebi da água que não beberia
E eis que a montanha foi a Maomé

No dia em que voltei, o mar virou sertão
E dei pra sobejar o prato em que cuspi
Pra meio entendedor, uma palavra é vasta
O rei voltou atrás e olha eu aqui

Olha eu aqui
Olha eu aqui
Olha eu aqui
Olha eu aqui

No dia de São Nunca eu voltei pra ela
Com o rabo entre as pernas, sem dar nem um pio
Me lembro que era fevereiro, dia 30
Chovia canivete e a vaca tossiu

Um raio caiu sobre minha cabeça
Um rico entrou lá no reino de Deus
O padre não soube nem da missa um terço
E eu degenerei quando puxei aos meus

No dia em que voltei, o mar virou sertão
E dei pra sobejar o prato em que cuspi
Pra meio entendedor, uma palavra é vasta
O rei voltou atrás e olha eu aqui

Olha eu aqui
Olha eu aqui
Todo dia é de São Nunca
Olha eu aqui
Sempre é dia de São Nunca
Olha eu aqui
Hoje é dia de São Nunca
Olha eu aqui

30 de fevereiro

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