Azulejo

Zeca Baleiro

Era uma bela, era uma tarde, o casaril
Era um cenário de um poema de Goulart
Tão de repente ela sumiu numa viela
Eu no sobrado vi uma sombra em seu lugar
Cada azulejo da cidade ainda recorda
E cada corda onde tanjo a minha dor
No alaúde da saudade, num velho banjo
Num bandolim chorando o fim do nosso amor

A primavera bem virá depois do inverno
A flora em festa nos trará outro verão
Eu fecho a casa do adeus ao gelo eterno
Vou viver de brisa, arder em brasa no calor do Maranhão

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