Canção I

Zeca Baleiro

É bom que seja assim, Dionísio
Que não venhas
É bom que seja assim, Dionísio
Que não venhas

Voz e vento apenas
Das coisas do lá fora
E sozinha supor
Que se estivesses dentro
Essa voz importante e esse vento
Das ramagens de fora
Eu jamais ouviria atento
Meu ouvido escutaria
O sumo do teu canto
Que não venhas, Dionísio

Porque é melhor sonhar tua rudeza
E sorver reconquista a cada noite
Pensando: Amanhã sim, virá
E o tempo de amanhã será riqueza
A cada noite, eu Ariana, preparando
Aroma e corpo

E o verso a cada noite se fazendo
De tua sábia ausência
E o verso a cada noite se fazendo
De tua sábia ausência

É bom que seja assim, Dionísio
Que não venhas
É bom que seja assim, Dionísio
Que não venhas

Voz e vento apenas
Das coisas do lá fora
E sozinha supor
Que se estivesses dentro
Essa voz importante e esse vento
Das ramagens de fora
Eu jamais ouviria atento
Meu ouvido escutaria
O sumo do teu canto
Que não venhas, Dionísio

Porque é melhor sonhar tua rudeza
E sorver reconquista a cada noite
Pensando: Amanhã sim, virá
E o tempo de amanhã será riqueza
A cada noite, eu Ariana, preparando
Aroma e corpo

E o verso a cada noite se fazendo
De tua sábia ausência
E o verso a cada noite se fazendo
De tua sábia ausência
De tua sábia ausência
De tua sábia ausência

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