A Toxidade

Versa Libertália

A toxidade da insensatez
Quando só há mágoa em liquidez
A vida é má, a saga é vã
O escuro é vasto e a morte é quem fala

Da derrota da solidez e a solitude de um burguês
Sentado em seu trono forjado em desgraça

Ah!
Quando a normalidade tem apenas um certo
Quando o consumo me torna escravo do tempo
E do capital, da minha força vital

A sobriedade é uma via expressa
A ocupação do espaço é um recado direto
Pra união do levante em questão
Ah!
Ah!

Olhe, eu não
Ficarei calada não

Escute, serei
Minha causa até a morrer
Ah!
Ah!

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