Proletários

Resto de Ontem

Sobre o chão que eles pisam
Furam seus pés em espinhos
Sobre a terra que andam
Tropeçam e caem sobre pedras

E do seu sangue
Que pinga sobre a terra
Brota sua fúria
E toda a violência

Estampado em seu rosto suado
Está o retrato de revolta
Dentro de si gritos de protesto
Presos em suas gargantas

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