Jagunço

Lix Brás

Jagunço! Se não padece, amolece
Jagunço! Jaz sobre os campos agrestes
Se abriga num capinzal
Gira um cavalo-de-pau
E faz do breu a centelha
Em meio às grandes veredas

Mas tem o coração cravado em dor
Por ser tão só!

Arreia!

No bando, amigo é a munição
Diacho! Cobra rolando no chão
Eu quero mesmo a baiana
Ela não me tem medo
Companheiro Sesfrêdo
Iria a Minas Gerais
Mas que descanse em paz

O coração cravado em dor
Por ser tão só!
Morreu sem oração
Sangue e suor
No meu sertão

A vida quer que a gente tenha coragem!
Coragem!

E o coração
Cravado em dor
Por ser tão só

Jagunço, arreia!

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