O Tempo Que For...
Eduardo SA
No tempo do ferro, sem noites de paz, um guerreiro templário cavalga na solidão do frio
Noites incansáveis por seu caminho
Na alma um sentimento que não se desfaz
No peito carrega seu amor fugaz por glórias e lutas, cruzadas ficou para trás
Em madeira no escudo que porta grava o seu grande ardor
A sua mensagem eterniza seu grande valor
Uma cruz, uma prece, um eterno clamor
Tecum ero per omne tempus
Chama que arde a pura verdade, amor que espera e vive em saudade
Chama que arde e não se desfaz, eras do tempo que vem e que se vais
Estarei contigo por todo o tempo que for
Estarei contigo por todo o tempo que for
Buscando um rosto, que nem as marcas do tempo lhe fazem esquecer
A alma o chama, doce amar sem saber
O tempo cavalga à fio, os séculos rodam como moinhos
O vento sopra e o fogo antigo continua em fé
Ela ressurge como alguém para amar
Um desvio do tempo, não sabe onde ele encontrar
Seus sonhos lhe mostram as marcas indicam o caminho
Voltas ao mundo sem saber encontrar seu destino
Sente o coração, quer saber onde é o seu lugar
O olhar lhe atrai para o canto de uma capela
Um escudo, uma cruz, a espada, uma prece: Tecum ero per omne tempus
E o peito dela estremece em fulguras de amor
A alma entende e faz o coração compreender
Amor eterno, que volta a nascer, duas vidas presas no mesmo querer
Afagar o tempo, acalmar o lamento, sentir por dentro
Lembrar o momento, as flores ao vento, o calor do amor
O tempo passou, o inverno chegou, mas o fogo aquece as nossas lembranças
Estrelas e lua brilhavam no céu e mostravam o nosso caminho
Chama que arde a pura verdade, amor que espera e vive em saudade
Chama que arde e não se desfaz, eras do tempo que vem e que se vais
Estarei contigo por todo o tempo que for
Estarei contigo por todo o tempo que for
Chama que arde a pura verdade, amor que espera e vive em saudade
Chama que arde e não se desfaz, eras do tempo que vem e que se vais
Estarei contigo por todo o tempo que for
Estarei contigo por todo o tempo que for